terça-feira, 27 de abril de 2010

Coca-cola - Acidente


Nesta segunda-feira (26), por volta das 11:30h no cruzamento da Av.Dorgival Pinheiro com Rua Amazonas, um caminhão da coca-cola teve parte de sua carga desprendida causando um transtorno no fluxo de veículo. Pedaços de vidro espalhado por todo o asfalto, veículos passando em cima de garrafas. No momento da queda dos produtos fez-se estouro em detrimento do gás nas bebidas causando um susto em quem passava no momento. Por sorte nenhum veículo transitava ao lado do caminhão. Mesmo com a boa vontade dos funcionários, não foi possível evitar o transtorno e os estilhaços espalhados pela pista. Um perigo para quem passava a pé, pois, uma garrafa estourada por um pneu poderia atingir alguém.

Por volta das 16:h passei no local e percebi que houve uma tentativa de limpeza, porém, os restos das garrafas estavam todas amontoadas no meio fio, um perigo principalmente para crianças. A meu ver, uma ação de irresponsabilidade da empresa, que deveria ter recolhido os cacos de vidro.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Turismo de negócios

Para alguns leigos, quando se fala de negócios, entende somente a definição resumida do Dicionário Aurélio como sendo: Do latim. negotiu. Substantivo masculino. Comércio, tráfico. Num sentido mais lato, a palavra negócio quer dizer a negação do ócio. Negócio não trata apenas de negócio financeiro ou comercial, mas sim toda a atividade para captar recursos, gerar bens e serviços, e proporcionar a circulação de capital entre os diversos setores da economia.

Partindo deste pressuposto, Turismo de negócios e eventos é uma das atividades que merece nossa atenção, uma vez que não temos algo parecido para outro tipo de turismo. O segmento inclui atividades como congressos, convenções, simpósios, mostras, exposições, feiras, palestra, fóruns, seminários, conferências, cursos, jornadas, workshops, etc.

Os eventos e atividades de turismo de negócio funcionam como excelente estratégia de marketing para o município, as empresas locais e os organizadores, pois, há uma exposição direta e indireta nos diversos meios de comunicação que termina por estimular os visitantes a retornarem nos próximos eventos, além, dos comentários a outras não participantes feitas por estas.
O segmento proporciona ao município um considerável aumento na arrecadação de impostos em detrimento dos negócios gerados. O mercado local e regional ganha uma imagem positiva em virtude do intercâmbio com outras empresas e consumidores. Há uma melhoria na prestação de serviços pela própria exigência da qualidade a ser apresentada nos eventos através de máquinas e equipamentos. Melhoria nos serviços profissionais, pois, os eventos exigem mão-de-obra especializada. Um exemplo claro foi à evolução do Salão do Livro em Imperatriz com uma estrutura a altura dos grandes centros.

Com boa vontade, competência e habilidade, o governo pode participar com algumas ações básicas.

• Criação de setores específicos para tratar de assuntos pertinentes a negócios e eventos dentro da gerencia de turismo.

• Desenvolvimento de políticas específicas para a estruturação de eventos grandiosos e que gerem repercussão.

• Proporcionar e manter uma infra-estrutura de apoio como transporte público, segurança, acessibilidade, sinalização, comunicação, etc.

• Investimento na promoção e no apoio à comercialização dos eventos e do próprio município, incentivando e mobilizando a participação do setor privado:

• Desenvolvimento de políticas de incentivo para os investimentos privados.

• Desenvolvimento de ações que visem orientar os setores envolvidos com palestras e treinamentos, visando à melhoria dos serviços prestados a comunidade visitante e local. Por exemplo, à iniciativa da Secretaria de Trânsito ao proporcionar um curso com os mais diversos temas aos profissionais do transporte individual de Imperatriz.

EXEMPLO RECENTE:

O Uberlândia Convention & Visitors Bureau.

Em parceria com a Federação de Convention & Visitors Bureaux de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais, Prefeitura Municipal de Uberlândia e o Sebrae, apresentaram no dia 24 de fevereiro/2010 na ACIUB, o Workshop Marketing de Destino. O evento está inserido no programa Turismo de Negócios, do Projeto Estruturador Destinos Turísticos Estratégicos da SETUR - Secretaria de Estado do Turismo, que visa o desenvolvimento e a consolidação da imagem de Minas Gerais como um destino para o Turismo de Negócios.

Belo Horizonte, Uberlândia, Uberaba, Juiz de Fora, Araxá e Ouro Preto são consideradas cidades-pólo do Turismo de Negócios no Estado e estão trabalhando em metodologia de rede por meio de participação conjunta em eventos de turismo, feiras e promoção.
O evento foi gratuito, devido à parceira com SMDET - Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico e Turismo.

Enfim, vários são os benefícios proporcionados por eventos de negócios. Dada a importância de tais atividades para a região, cabe ao poder público, acordar, regaçar as mangas e agir. É inconcebível um gestor público abrir a boca pra dizer que “turismo” não gera negócios. Ou é ignorância ou falta de competência para fazer acontecer.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Desenvolvimento econômico local

"Ordem e Progresso" é o lema estampado na Bandeira Nacional. Uma expressão que tem sua origem no Positivismo do francês Auguste Comte, um dos maiores pensadores da história. Segundo Comte, seu sentido é a realização dos ideais republicanos: a busca de condições sociais básicas (respeito aos seres humanos, salários dignos etc.) e o melhoramento de um país (em termos materiais, intelectuais e morais).

Promover o desenvolvimento econômico de uma região deve-se antes de tudo, compreender a essência de seus objetivos. Compreender esse processo envolve manter a ordem pública, proporcionar um mercado que gere oportunidades através da identificação de potencialidades, incentivos, instrução e orientação tanto à classe empregadora como também a trabalhadora. Assim, devemos entender que o desenvolvimento econômico funciona, ou deve funcionar como um agente transformador, que mobilize a iniciativa à produção de coisas novas ou a continuidade das mesmas coisas, mas de maneira inovadora, através da combinação e união de forças entre o poder público, privado, ONGs, comunidade organizada, etc, trabalhando e gerando novos métodos e/ou novos empreendimentos.

A mudança gera expectativas, especulações e reações sejam positivas ou negativas, porém, é necessária. Torna-se ainda mais necessária a postura do município através de seus líderes, para enfrentar e romper os paradigmas e preconceitos e levar adiante as transformações que visem proporcionar o desenvolvimento econômico da sociedade.

Na verdade, não se pode simplesmente, transferir toda a responsabilidade pelo crescimento econômico de uma região ou município ao poder público. O processo positivo depende da combinação e união de diversos setores organizados que objetivem melhorias na qualidade de vida de maneira geral. É óbvio que não há uma formula mágica e única, cada setor, região, possui características, recursos, problemas e oportunidades. Entretanto, é sim de responsabilidade do poder público, a iniciativa em envolver, integrar, envolver e impulsionar tais ações e agentes – os “Stakeholders” - para estimular o crescimento e o desenvolvimento econômico, além da observância de alguns pontos básicos como investimentos em infraestrutura, formação e educação profissional, novas tecnologias, promoção do mercado, incentivos e ajustes fiscais de forma a atrair novos investimentos e promover a consciência de fazer diferente.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Livro com recheio de dinheiro - 8º SALIMP

No período de 17 a 25 de outubro de 2009, Imperatriz foi sede do maior evento cultural já realizado na sua história e do Estado - o 7º SALIMP - que particularmente, denominaria de 1º SALIMP. Sem querer menosprezar os eventos anteriores e o árduo trabalho de seus idealizadores e organizadores, é que a magnitude deste, ofuscou totalmente os demais. O 7º SALIMP é um marco no desenvolvimento cultural de nossa região.

Foram 81 estandes, 344 editoras presentes ou representadas expondo 50 mil títulos de obras literárias de todos os gêneros. Além de contar com a presença de celebridades como Caco Barcelos (Globo) e do compositor, cantor e escritor Gabriel O Pensador, ambos contemplados com o Prêmio Jabuti de Literatura (Câmara Brasileira do Livro).

Apesar dos esforços destes bravos “guerreiros do saber” em conseguir tão nobre evento, mesmo contando com apoio do Governo do estado e Município dentre outras entidades, a exemplo do Tocantins e de outros estados vizinhos, faltou o incentivo cultural aos arquitetos e construtores do conhecimento, os professores. Mas a ajuda inicial já foi de grande valia.

Sem grandes temores, estamos no processo embrionário e com certeza e votos de muito otimismo o prefeito Sebastião Madeira e a governadora Roseana Sarney, não deixarão de proporcionar este incentivo a classe de educadores no 8º SALIMP que se aproxima. Segundo, a Academia de Letras de Imperatriz – entidade gestora – o evento está previsto para final de maio e inicio de junho deste ano.

Para quem pensa que o evento é somente para vender livros, no 6º Salão do Livro do Tocantins (março2010), o faturamento chegou à casa dos R$ 9 milhões, além de R$ 2,7 milhões em crédito livro entregues aos servidores da educação. Sem contar que o evento proporcionou uma movimentação geral na economia de todo o Estado, gerando aproximadamente 2 mil empregos diretos e 3 mil indiretos.

Com o apoio devido não só dos governos Estadual e Municipal, mas de empresas privadas com visão de futuro, o 8º SALIMP, proporcionará, conhecimento, informação, negócios, emprego e renda para toda a região. Além de estimular a educação e incentivar os profissionais da educação.

Um evento desta envergadura, através da união do poder público e privado representa a consolidação e fortalecimento da imagem do Estado e Município, perante a sociedade. Vários serão os setores beneficiados como companhias de transportes aéreas e rodoviárias, hotéis, restaurantes, lanchonetes, taxistas, transporte público, gráficas, etc.

Portanto, senhores empresários e profissionais, vamos ficar atentos e torcer pela realização do 8º SALIMP. Quem disse que livro não gera lucro?

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Oratória da política II

Regras de oratória na Política

Falar em público não é apenas falar alto para todos ouvirem – e isto é o que se vê - Falar em público é sustentar outro tipo de comunicação, diferente da forma usual. Não é por outra razão que, desde os clássicos gregos, a oratória foi tratada como uma disciplina a ser ensinada, e uma arte a ser praticada.

O que torna o ato de falar em público uma arte é que nele, contrariamente à representação teatral, o conteúdo da comunicação é variável, de livre determinação do orador, e o interesse da platéia não está previamente assegurado, pela sua mera presença. Conseguir ser ouvido, reter a atenção, emocionar pessoas, persuadi-las com argumentos, são desafios que se renovam sempre, na medida em que muda a platéia. Eis então algumas dicas:

1. Antes de qualquer coisa, é preciso ter consciência do que se deseja dizer ao público-alvo. Para isso, organize-se mentalmente sobre a sua mensagem, sua idéia e apresente-a de forma clara e convincente. Ela deve receber um destaque no discurso equivalente à força persuasiva que você deseja que ela tenha para seus ouvintes.

2. Seja relevante para o público que o ouve - Um político em campanha fala para múltiplos públicos. Cada público é sempre diferente do outro. Isto não significa que você deva mudar a sua mensagem, o seu discurso básico (Atenção: a repetição é um defeito na comunicação pessoal, mas uma qualidade na comunicação política). Significa que você deve adaptar seu discurso (relevância para eles dos assuntos que vai abordar, tempo, eloqüência, tipo de linguagem, recursos de oratória - humor, narrativa, dramaticidade) para aquele público específico e real diante de você.

3. Crie o clima para lançar sua idéia, argumento - a idéia central não pode ser tratada de golpe, subitamente. Ela exige que você faça uma preparação prévia, crie o clima para que ela seja apresentada no momento certo para produzir o efeito desejado. A criação do clima pode ser feita apresentando estatísticas (poucas, simples de lembrar e contundentes), ou contando uma estória, ou usando um fato recente de conhecimento do público, ou ainda dramatizando o problema para dar atrativo à solução.

4. Se você pretende falar sobre um problema, comece relacionando-o com a vida das pessoas que estão no público; valorize o problema - descreva-o, ilustre-o, apresente exemplos (as pessoas tendem a dar mais atenção à doença e aos seus sintomas, do que à cura); a seguir faça um diagnóstico preciso; para só depois apresentar a sua solução, da forma mais atraente, resolutiva, viável e realista que conseguir. Não se esqueça de levar as pessoas a visualizar os benefícios concretos que advirão da solução que propõe.

5. Crie uma relação com sua audiência - O ritmo que você der à sua fala, a repetição de uma expressão ou frase em seqüência para abordar diferentes temas, as pausas que você deve fazer no discurso, devem articular-se com reações do público, acima de tudo com os aplausos, criando um diálogo entre você e sua audiência.

6. É importante para criar aquela relação com a audiência que você olhe para eles enquanto fala. Alterne o olhar de conjunto com o olhar para diferentes lados da sala, concentrando em grupos de pessoas, e até numa delas de maneira focada. Estes grupos que recebem o seu olhar direto tendem a reagir primeiro à sua fala e responder com reações que se estendem para o conjunto.

7. Uma reunião política sempre possui seus imponderáveis. É o som que falha, o público é maior/menor que o previsto, é a súbita mudança do clima, é a luz que falta, até os imprevistos provocados pela audiência como brigas e discussões, o bêbado de plantão, provocações de adversários etc. Navegue em meio a estes imprevistos com bom humor, paciência e serenidade. Seu objetivo é conseguir fazer passar sua mensagem, mesmo diante de dificuldades inesperadas.

8. Parece óbvio, mas não é. Reuniões políticas são também reuniões sociais, onde conhecidos se encontram e aproveitam a oportunidade para conversar. A menos que seu discurso seja feito num contexto de maior formalidade, a regra será o ruído e a movimentação de pessoas. Gradue o tom e a intensidade de sua voz de acordo com ele. Mas isto não basta. Se você falar mais alto, a ponto de as pessoas não se ouvirem quando conversam, elas também aumentarão o tom. Só há uma saída: você precisa de um mínimo de silêncio inicial para conquistar a atenção deles. Por isto, encontrar um vínculo emocional é tão importante. Atenção, emocional não significa pieguice. Se você iniciar seu discurso falando sobre um assunto relevante para eles e que vá ao encontro de um sentimento forte que nutrem (temor, preocupação,indignação, desejo, esperança etc), você tem maiores chances de conseguir conquistar a atenção do seu público e ser ouvido.

9. Pontualidade não tem a ver diretamente com discurso em si, mas tem muito a ver com o estado de espírito do seu público. Pessoas reunidas por muito tempo, esperando pelo orador tendem a desenvolver uma má vontade para com ele. Não é necessária, no caso brasileiro, uma pontualidade britânica, mas o atraso não deve exceder 30 minutos.

10. Referência pessoal a todos os líderes locais - As pessoas que se reuniram para ouvi-lo foram, na sua maioria, trazidas por lideranças locais. O momento do encontro com o candidato é também, para estas lideranças, a oportunidade de provar que são conhecidos, respeitados e possuem acesso ao candidato. Sua referência a eles (todos, se algum for omitido ele não esquecerá) é indispensável para que continuem trabalhando na campanha com entusiasmo.

Finalmente, a entrada e saída do candidato são também parte do ato público. Cumprimente o máximo possível de pessoas ao entrar sem deixar de avançar em direção ao local do discurso. Tenha a seu lado, na entrada e na saída, um ou mais assessores para receber bilhetes, pedidos, recomendações, pedidos de encontro etc.

Na saída, dependendo do tempo disponível, cumprimente o máximo de pessoas que puder. Entregue aos assessores a ingrata tarefa de interromper suas conversas, insistindo que você já está atrasado para o próximo compromisso. Instrua seus assessores para que eles peçam às pessoas que colaborem com você, para poder cumprir sua agenda.

Você deve dar a impressão às pessoas que falam com você que tem todo o tempo do mundo para elas. São os seus assessores que, queixando-se de você ("Se a gente não forçar ele não sai daqui, é sempre assim..."), conseguirão tirá-lo da situação, deixando ainda a impressão de que você queria continuar lá, falando com eles.

Oratória Política I

Poucos nascem com o dom de falar bem, assim como poucos são os que nascem com o dom da musicalidade, do desenho, etc.

A capacidade de falar bem, assim como tantas outras áreas do conhecimento, é resultado do aprendizado, para a imensa maioria das pessoas. A arte da oratória, quando analisada do ponto de vista do conhecimento, possui regras e técnicas, que podem ser aprendidas, por quem precisa usá-la como um instrumento. São essas regras e técnicas, bem como conselhos e advertências úteis para falar em público, que convém serem estudadas por todas as pessoas que desejam se expressar melhor.

Esta é a primeira conclusão que deve ficar estabelecida. A segunda refere-se ao preconceito que existe com a oratória, como o uso de uma linguagem afetada, pomposa e artificial.

Não se deve confundir este estilo de oratória com o verdadeiro sentido que ela tem, como uma técnica de comunicação pelo uso da palavra falada. A oratória deve ser praticada de forma clara, acessível e simples, que varia de acordo com o ambiente, o público e a situação.

A boa comunicação não se baseia somente no que uma pessoa diz, mas, sobretudo em o que os outros entendem. Este foi o verdadeiro sentido de toda a boa comunicação, em todos os tempos, desde os clássicos até os dias de hoje. O objetivo da oratória é a boa comunicação, e não como alguns pensam a sofisticação através da eloqüência com uma linguagem pomposa que mesmo causando admiração, não tem efeito como boa comunicação.

A primeira regra na arte do falar bem é pensar antes de falar. Pensar bem e chegar a uma mensagem clara do que se deseja comunicar.

A segunda regra é a propriedade e adequação. Você vai falar para um público determinado, num momento específico, num espaço com características próprias, com uma audiência que pode ser grande, média ou pequena, constituindo, este conjunto de fatores, um clima que pode ser de curiosidade e interesse por sua fala, ou de confraternização, sociabilidade e conversação entre os participantes.

Podemos definir propriedade e adequação como o ato de adaptar sua fala para um determinado público e não para um público abstrato que só existe na sua cabeça ou no seu desejo.

É importante no processo de comunicação, conseguir a atenção dos ouvintes, ou seja, cria interesse neles pelo que você tem a dizer. Em seguida deve-se dimensionar a fala quanto ao tempo que estarão disponíveis a ouvir. Além, do ajustamento da linguagem ao entendimento do público. Por fim, decidir, levando em conta a função do público, o estado psicológico em que se encontra, e em função do tema que constitui sua mensagem, a forma de emissão da fala: emocional ou racional, eloqüente ou não; o ritmo e a intensidade da voz a ser aplicada. O discurso pronto, seja na cabeça ou no papel, deve se ajustar à situação.

PARCEIRA NOS NEGÓCIOS

Não é possível imaginar uma empresa, por menor que seja trabalhando de forma isolada de seus fornecedores. Sem parceria é difícil prosperar hoje em dia em qualquer atividade comercial.

Um atacadista espera das indústrias condições especiais de compra, prazos, crédito, disponibilidade de produtos, entrega no tempo certo, entre outros. Um varejista espera de seus fornecedores, atendimento diferenciado, prazos de pagamento pra não ter que imobilizar todos os recursos financeiros. Além da disponibilidade de produtos no momento certo, espera ainda garantias quanto à qualidade dos produtos e assistência necessária.

O que os fornecedores esperam de seus clientes?

Que sejam leais, que sejam bons pagadores, que compre regularmente e que, acima de tudo, sejam parceiros de negócios nas boas e nas horas de crises. Isso significa um “casamento” perfeito nos negócios.

Agora... O que os consumidores finais esperam dos seus serviços como varejista?

1. Produtos de qualidade e confiáveis;

2. Preços acessíveis às suas condições financeiras;

3. Condições de pagamento;

4. Pessoas qualificadas e comprometidas;

5. Atendimento diferenciado;

Quando uma pessoa entra em uma loja, ela tem, via de regra, uma necessidade a ser suprida. Cabe aos atendentes identificar o produto ou serviço mais adequado à sua expectativa e condição financeira.

É bom lembrar que não existe produto caro ou barato, o que existe é produto oferecido a pessoa errada. Um bom serviço é aquele que vai ao encontro das expectativas do cliente. É uma forma de somar, de agregar valores tanto aos produtos quanto à imagem da empresa.
Uma das formas de descobrir se o relacionamento com os clientes está ruim, é a falta de reclamações ou queixas. Tem comerciante que detesta quando um cliente reclama. Mas pense bem, de quem é dinheiro? Quem é que precisa vender?Quando um cliente reclama é porque deseja que o serviço seja melhorado. Em outras palavras ele, cliente, esta dizendo. “Estou te dando uma chance de continuar comprando seus produtos”.

As experiências de relacionamento, quando bem sucedidas, tornam os clientes verdadeiros vendedores da empresa e seus produtos. Porém, quando essas experiências são negativas... Pode acreditar. Você terá um ótimo adversário.

Pense bem... Quanto vale um cliente que investe seu dinheiro, tempo e ainda fala bem de sua empresa e seus produtos?

Investir em bons relacionamentos com clientes e fornecedores, pode ser uma arma poderosa contra a concorrência.

A era do relacionamento exige mais do que uma simples busca de parceria nos negócios. Requer uma postura empresarial de atuação, ou seja, a empresa deve estar “casada” com fornecedores, clientes, consumidores e funcionários.

Ate a próxima e bons negócios!

Comunicação Pessoal

A necessidade de comunicação faz parte do desenvolvimento humano. Sem ela, seria impossível a compreensão entre as pessoas. Quando nos comunicamos, revelamos nossa inteligência e perspicácia, ampliamos nossos conhecimentos, habilidades e atitudes.

Se observarmos bem, a maioria dos erros, sejam eles pessoais ou profissionais, têm suas origens nas falhas de comunicação. Estas falhas estão diretamente relacionadas com a falta de sintonia e má interpretação das mensagens emitidas e recebidas.

Não há dúvida que a comunicação eficaz é um grande diferencial para quem deseja uma boa colocação no mercado de trabalho, almeja um novo cargo ou apenas pretende sair-se bem nas apresentações acadêmicas, em um discurso político, etc.

Convivemos diariamente com as mais diversas formas de comunicação em ambientes também diversificados, com membros da família, colegas de trabalho, alunos, clientes, fornecedores, superiores e subordinados, o que não é uma tarefa fácil.

Em todas essas situações, temos como desafio nos adequar e contornar as interferências que anulam ou bloqueiam o processo de comunicação. Para isso, é preciso repensar as relações pessoais e profissionais, respeitando crenças e valores das outras pessoas, ajustando as semelhanças, os objetivos comuns e as formas de linguagem mais adequadas para um bom convívio. Agindo assim, evitaremos alguns dos problemas criados pela comunicação ineficiente.

Não é somente pelo uso da voz que influenciamos os ouvintes. Outros meios de expressão podem reforçar as palavras, tais como, a gesticulação, postura e o vestuário.

As ações do orador podem ser reveladas pela voz e escolha certa das palavras. Estas são naturalmente intensificadas com a expressão facial, o movimento do corpo e das mãos e o contato visual.

A comunicação não se nutre apenas de argumentos. Outros fatores também contribuem para o importante papel da arte de falar. A comunicação oral também é influenciada pelo volume da voz, a articulação das palavras e o uso correto das regras gramaticais.

Afinal, a comunicação foi e ainda é fundamental para a socialização humana. Cada momento, evento ou contexto requerem formas diferenciadas de mensagem. Desenvolver essa competência implica muito mais do que apenas conhecer e dominar as regras da comunicação: exige também percepção, dedicação e treinamento.

Sucesso!

Vilson Santos

A importância do profissional de Marketing para as empresas

O conhecimento popular da imagem do profissional de marketing é de alguém cuja tarefa principal é estimular a procura por produtos e serviços da empresa. Entretanto esta é uma visão limitada. A administração de marketing tem a tarefa de influenciar o nível, o momento e a estrutura do mercado de maneira a ajudar a organização a atingir seus objetivos. E cabe ao profissional de marketing o papel de criar programas eficientes que proporcionem vantagens competitivas para a empresa no mercado. Isto envolve Análise, Planejamento, Implementação e Controle.

Em outras palavras, quer dizer, conhecer o mercado em que a empresa está envolvida com o objetivo de identificar oportunidades de negócios. Decidir quais estratégias e táticas serão adotadas. Entretanto, não basta somente o planejamento e implementação, o marqueteiro precisa controlar o andamento, para assegurar-se que os objetivos serão alcançados, e efetuar as correções necessárias na implementação ou nos objetivos planejados.

Em suma, podemos dizer que a função do profissional de marketing é estabelecer os objetivos da empresa, estudar o mercado e analisar as condições de atendê-lo; Desenvolver o composto mercadológico (produto, preço, distribuição e promoção); Programar ações; Controlar o plano de ação e verificar seus objetivos.

Ainda há em muitas empresas um paradigma de que a venda, vulgarmente chamada de “área comercial”, por ser a fonte de receita, é a área mais importante, mero engano. Concordo que as áreas de vendas e marketing devam trabalhar de forma harmônica, mas o marketing deve assumir as responsabilidades táticas e operacionais da empresa, passando a responder pelos resultados de vendas e assim ser a área-chave dos negócios.

Uma grande fatia de empresas no mercado tem suas ações voltadas para a produção ou para o produto, outras somente para vendas e poucas direcionam seu foco para o consumidor. Isso prevalece, sobretudo porque o mercado tem uma forte característica de “comprador”, privilegiando as necessidades do produtor, ignorando ou deixando em segundo plano as necessidades de quem realmente detém o poder, sua majestade o consumidor.

Entretanto, devo afirmar que o uso do marketing como ferramenta estratégica é um fato irrefutável por diversas instituições, mesmo por aquelas sem fins lucrativos. Neste cenário aonde prevalece uma verdadeira guerra por melhores espaços nas vitrines, nas prateleiras e na mente do consumidor, o ideal é saber usar com coerência as “ferramentas” que o marketing proporciona, planejando e ordenando de forma estratégica rumo à conquista de melhores resultados.

Quando a empresa é orientada para a produção, seu foco está centrado em vendas para jogar no mercado os excedentes de produção. Mas quando a pressão do mercado é forte e exige mais do que produtos bons e baratos, neste caso, sobreviver e crescer são preocupações que exigem não só competência do gestor, mas, sobretudo que toda a empresa seja orientada pelo marketing, os tempos são outros e requer mudanças rápidas.

As ações voltadas para atender as necessidades do consumidor. É passado. É preciso que as empresas tomem consciência da necessidade de aprender com o mercado. A base esta agora no grau de relacionamento e afinidade entre vendedores e compradores. E o profissional de marketing tem como desafio orientar as empresas a construírem e ampliar suas redes de relacionamentos.

Tendo em vista que o marketing trata da manutenção e desenvolvimento das relações de troca, o profissional da área contribui para a sustentação da empresa aplicando seus conhecimentos, habilidades e atitudes no sentido de orientar as organizações para o mercado e realizar os objetivos estratégicos e rendimentos esperados pela organização.

Os profissionais de Marketing à medida que ascendem profissionalmente podem ocupar cargos gerenciais, devendo para tanto dispor de habilidades que lhes permitam desempenhar eficazmente as suas funções. Devem possuir conhecimentos não apenas de marketing, mas, sobretudo sobre gestão de negócios de forma a compreender as necessidades da empresa e do mercado.

Neste contexto é imprescindível ao profissional de marketing a capacidade de trabalhar em equipe, capacidade de liderança, administrar conflitos, enfrentar desafios e situações inovadoras e acima de tudo, habilidade de aprender sempre.

Mude, inove, encante!

O mundo se moderniza e se transforma em uma velocidade espetacular, pôr isso, é necessário que haja de forma urgente (e já está acontecendo com algumas empresas), uma reavaliação nos métodos de relacionamento entre empresa x cliente. Isso é necessário não só porque as pessoas estão com o bolso apertado, ou, porque suas necessidades estão se modificando. O que acontece é que os clientes estão cada vez mais informados dos seus direitos e por sua vez mais exigentes. Ele agora entende que é o elo mais importante na relação produto/comercialização e que por isso sua figura deve ser valorizada.

É preciso, então, informação e ação para mudar, o que o mercado conhece como o essencial para a comercialização os 4Ps - (produto, propaganda, promoção e preço), amplia-se com um novo e mais importante “P” - Pessoas.

Já não é prioridade somente preço baixo, que muitas das vezes é usado para devorar estoques. Qualidade! Já não é diferencial, tornou-se básico, é a obrigação de quem produz: o cliente quer preço justo, qualidade, mas também ele quer agilidade, presteza, diversificação, eficiência, comprometimento, eficácia e acima de tudo encantamento.

Portanto! Mude, inove, encante!

MONOGRAFIA... DEMONSTRAÇÃO DE CONHECIMENTO OU SHOW

A defesa da monografia representa para seu criador o momento máximo de um longo processo na sua vida acadêmica. Representa e possibilita ao concludente a oportunidade de investigar, analisar, diagnosticar e desenvolver uma análise critica sobre um tema escolhido de relevância para a área do conhecimento, seu curso e a sociedade. O tema deve atender uma linha de pesquisa do seu curso, estabelecida no Projeto Pedagógico da IES.
Entendo que a defesa da monografia não se trata simplesmente no ato de resumir o conteúdo escrito. Para quem conhece seu tema, o problema e soube fazer uma análise do diagnóstico obtido através da pesquisa, seja ela, bibliográfica, de campo ou ambas e preparou com cautela sua monografia, este é um momento sublime de prazer quando tem a oportunidade de mostrar seus conhecimentos adquiridos ao longo do curso e expor suas idéias.
A defesa contempla justificar a escolha do tema, seu aspecto atual e relevância, além de destacar os aspectos positivos do tema escolhido, a profundidade e os resultados da pesquisa, sua utilidade, além, de formular uma análise crítica relativa à sua execução. Todo este trabalho demonstra o domínio e grau de conhecimento que o acadêmico detém a respeito do que pesquisou. Este é o propósito da defesa.

Sem dúvida que a utilização de recursos didáticos como slide em Power Point, é de grande valia na apresentação pessoal. A tecnologia deve ser utilizada como uma ferramenta facilitadora em qualquer atividade laboral, no entanto, não podemos nos tornar dependentes dela. Tenho observado que atualmente, há uma supervalorização, não só por discentes, mas também por docentes no uso deste recurso. Alunos e professores tornando-se escravos da tecnologia.

O recurso conhecido datashow (projetor multimídia) está sendo utilizado a meu ver, por muitos acadêmicos, apenas como instrumento para leitura integral na defesa da monografia que vai do tema a conclusão. Defender uma monografia fazendo leitura do que está escrito não demonstra a capacidade nem o grau de conhecimento por parte de quem apresenta. Qualquer individuo alfabetizado mesmo sem conhecer o assunto poderá estar apto a apresentar. Não se trata de eliminar a utilização do datashow, no entanto, ler de forma integral o conteúdo nos slides não é apresentar monografia.

A preocupação quanto à defesa dos temas tem girado em torno da utilização cada vez mais de slides com excessos de efeitos visuais, assim como, a preocupação com a embalagem pessoal (roupa). Particularmente defendo a idéia de que a embalagem é o vendedor silencioso que qualquer produto. No meu livro Marketing Pessoal - Atitudes e comportamentos na construção da marca pessoal (2007) afirmo que uma boa apresentação conta muito, mas não é o suficiente.

O aluno deve ter consciência do uso adequado dos recursos disponíveis aliado ao conhecimento, competência, domínio do conteúdo e capacidade de interpretar e argüir as questões formuladas.

Sempre pode haver surpresa, os aparelhos eletrônicos nem sempre funcionam. Por questões de ordem, a banca avaliadora não poderá ficar ao dispor de quem vai apresentar. O correto é verificar se o arquivo que contém os slides está abrindo, gravar uma mídia de CD extra, elaborar um roteiro dos pontos a mencionar em uma ficha e imprimir transparências com tópicos que considere mais relevantes para a apresentação.

Durante a exposição o acadêmico deve manter o foco no roteiro estabelecido sem perder o controle do tempo cronológico que é de 20 a 45 minutos. A exposição de um determinado assunto requer, além de bons exemplos como forma de contextualização, uma harmonia entre o pensar, falar e gesticular.

Ao se deparar com as argüições interpeladas pela banca, o acadêmico deve concentrar-se nas questões, procurando agrupá-las logicamente para simplificar as respostas, não desconsiderando a clareza e objetividade. De forma alguma deve o aluno interpretar as observações, críticas ou sugestões como algo pessoal, deve sim justificar suas escolhas, explicar pontos duvidosos ou omissos na apresentação, defendendo sua posição diante do que foi apresentado. Aceitar as críticas e opiniões contrárias faz parte do crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional.

Boa sorte e sucesso em sua defesa!