segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A professora e o secretario...A César o que é de César


O grande filosofo SÓCRATES (470 a.C – 399 a.C.), afirmou que a administração é uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência.[...] pois os afazeres privados difere dos públicos somente em magnitude; em outros aspectos, são similares, mas o que mais se deve observar é que nenhum deles pode ser gerido sem homens, nem os afazeres privados são geridos por uma espécie de homem e os públicos por outra: pois aqueles que conduzem os negócios públicos não utilizam homens de natureza diferentes daqueles empregados pelos que gerem negócios privados; e os que sabem empregá-los conduzem tanto os negócios públicos quanto os privados, judiciosamente, enquanto aqueles que não sabem errarão na administração de ambos.

O fato ocorrido com a professora Uliene Rosa, sobre a postagem da foto com as péssimas condições da escola, não deveria caracterizar uma ação de má conduta. A atitude do secretário de educação do município em demiti-la demonstra falta de habilidade política e deixa transparente uma ação de perseguição a qualquer pessoa de sua equipe que tente mostrar as coisas erradas. Neste caso, ele teria que demitir todos da escola que estão vendo a situação, principalmente a direção. Que culpa tem a professora pelo estado que se encontra a escola? É ela que administra os recursos? É ela que administra a escola? E se a escola tivesse recebido um prêmio, a professora seria a contemplada?
Não estou aqui querendo defender ninguém, mas quando um time vai mal ou perde um campeonato quem sofre as consequências é o técnico que não soube gerir a equipe. Neste caso, pelas regras da administração cabe ao secretário de educação o ônus dos resultados positivos e negativos e não jogar a culpa em um membro de sua equipe.
A afirmação do secretario Zesiel ao alegar que em nenhum momento a professora procurou a direção da escola ou mesmo a Secretaria de Educação para denunciar o caso, não justifica tal atitude. Ora, será que a diretora da escola não tinha conhecimento da situação? Que gestor é esse que desconhece as condições de seu ambiente de trabalho?
O secretário alegou ainda que problemas internos não deveriam ser tratados em redes sociais e que a funcionária, efetivada há quatro meses, procedeu de forma errada. Ele afirma que não há perseguição contra a professora e que a medida administrativa também seria tomada em relação a outro funcionário que cometesse o erro
( http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia)
Ou seja, fica evidente que a culpa pelo estado de conservação da escola não é de responsabilidade da diretora nem tão pouco do nobre Secretário e sim dos professores. Lamentável o infeliz depoimento do secretario.

Já que entrei no mérito da questão, vai uma sugestão para uma nova gestão na secretária de educação.
Desde que foi empossada no dia 17 de novembro de 2010, a secretaria de Desenvolvimento Social do Município de Imperatriz, a professora Miriam de Sousa Reis, tem provado que a teoria de Sócrates é pura verdade, sua capacidade como administradora vem sendo demonstrada em seu empreendimento de ensino, tanto que foi contemplada com o prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2008, na categoria Micro e Pequena Empresa da Região Nordeste. A professora Miriam é natural de Tuntum (MA), casada com o professor Alberto Sousa Ribeiro e mora em Imperatriz desde 1971. É licenciada em História pela Universidade Estadual do Maranhão e pós-graduada em administração escolar e supervisão pedagógica pelo Funcefet, do Rio de Janeiro.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

POLÍTICA EM TEMPOS MODERNOS


Por Clara Costa

Em tempos modernos a sociedade não pode mais aceitar o que vimos e ainda estamos vendo no cenário da política maranhense.
As eleições de 2012 foram marcadas por uma enxurrada de ataques entre candidatos a prefeitos em todo o estado do Maranhão, o que o povo espera de uma campanha eleitoral são propostas de governo que possa beneficiar a população, mas na pratica o que houve na maioria dos municípios inclusive na capital foram candidatos que ao invés de apresentarem propostas resolveram fazer ataques ofensivos aos adversários. Ataques esses que insita alguns seguidores fanáticos, desencadeando a violência.
 A pratica ultrapassada deste modelo de fazer política não pode mais ser aceita pela sociedade, precisamos de pessoas dispostas à pratica de uma política limpa trazendo ao eleitorado reais possibilidades de crescimento e desenvolvimento para os municípios e não fazer de período eleitoral um campo de batalha onde é valorizado acusações, insultos e desordem para a democracia tão suada para nosso povo em tempos passados.
Os nossos políticos e principalmente os pretensos políticos precisam entender que vivemos em tempo de paz e que o cargo de administrar um município é feito por pratica de trabalho e não de promessas ilusórias, algumas que mais parecem piada de mal de gosto. Ainda é possível ver pessoas incapazes de fazer alguma coisa por seu povo, já foram prefeitos e contraíram inadimplências para seus municípios, mesmo sabendo da impossibilidade de assumir um cargo eletivo, faz campanha gasta dinheiro e engana o povo. Muitos eleitos no dia 07 de outubro possivelmente não vão assumir o cargo de gestor pela aplicação da lei da Ficha Limpa Nº 135/10 que foi sancionada pelo Presidente da Republica Luiz Inácio Lula da Silva em 04 de junho de 2010 a lei entrou em vigor graças a 1,3 milhões de assinaturas de brasileiros que se mobilizaram no combate a corrupção e a impunidade no país e que se tornou um marco importante da democracia brasileira.
Agora é a hora de começarmos a pensar em uma forma de barrar de vez a farra com dinheiro, mentiras e ataques nas campanhas eleitorais principalmente nos municípios pequenos aonde a informação ainda chega de forma lenta.