sábado, 23 de março de 2013

Boa ideia vira negócio de sucesso na internet


Um furinho aqui e ali, uma mancha, a falta de um botão. Para muita gente, esses são motivos suficientes para aposentar uma peça de roupa. As amigas Bárbara Santos, 21, e Ketlen Lima, 22, reinventaram o hábito das compras e descobriram uma nova forma de atualizar o guarda-roupa. Cavucando raridades em brechós, a dupla percebeu que em lugares mais improváveis é possível encontrar tecidos, cores e modelos inspiradores - bastando apenas uma reforma e customização para que ganhem novos ares. A ideia deu tão certo que não deu outra: o negócio cresceu e as meninas abriram a loja virtual Queen Jane (www.queenjaneloja.com), que em apenas dois meses já virou sucesso. 
Tudo começou em 2009, quando as amigas entraram para a faculdade de design. Parceiras desde a sexta série do ensino médio, Ketlen e Babi, como Bárbara é conhecida, sempre gostaram de pensar em formas inusitadas de se vestir, mas foi nesta época que descobriram as maravilhas do brechó. 
“Eu já tinha o hábito de pegar roupas velhas de casa e transformá-las. Isso nunca teve a ver com seguir a moda, mas sim com construir um estilo. Quando a gente se deparou com os brechós, viu que dava para fazer isso em larga escala”, relembra Ketlen. “Aí um amigo nos deu o toque e falou que seria interessante montar uma loja com essa pegada. Ficamos desde 2009 maturando a ideia. Dois anos depois, aí está a Queen Jane”, completa Babi.
A ideia sempre foi encontrar um meio termo entre os tradicionais espaços que vendem roupas usadas. “A gente não queria estar à frente de um lugar que fosse inacessível por causa dos altos preços - como brechós que conhecemos em Belo Horizonte, por exemplo -, nem vender peças baratas, mas mal acabadas. Daí a necessidade de pensar a fundo tudo: desde a identidade visual, a forma de venda, valores e a finalização das peças”, explica Babi. Com a ajuda de amigos, as meninas fizeram o site e já realizaram dois editoriais e uma campanha. “A mostra tem uma média de 40 roupas por cada editorial. A campanha teve menos peças e era relacionada ao Carnaval. Cada processo dura em média, duas semanas, só para pensar local de fotos, chamar modelos e fotógrafo. Tudo dá uma trabalheira, mas vale muito a pena pelo resultado”, ressalta Ketlen.
Do brechó ao site, capricho e trabalho árduo
As peças são feitas com tanto capricho que são disputadas a tapa: cada “coleção” lançada leva, em média, uma semana para ser completamente vendida. 
Com um nome que homenageia uma música do cantor americano Bob Dylan - ídolo da dupla-, Queen Jane tem como princípio apresentar uma moda atemporal e sem rótulos, a partir de um conceito de sustentabilidade, apreendido em aulas do curso de design. “Não fazemos roupas para tribos específicas. É um site para quem gosta de coisas diferentes, exclusivas. Tentamos aliar a nossa produção àquilo que aprendemos na faculdade, de reaproveitar resíduos, resignificá-los”, consideram as meninas.
Dedicadas à universidade, as sócias se desdobram para conseguir desenvolver um bom trabalho no site. A rotina de “empresárias” toma bastante tempo. A média de visitas ao brechó para garimpar novas peças é de uma vez ao mês. “A gente circula pelos brechós da cidade e compra peças únicas, no varejo. Normalmente já levamos os itens para casa com uma ideia na cabeça. Temos duas costureiras que nos dão apoio. Depois, a gente customiza. Fazemos aplicações, enxertamos outros elementos. O acabamento, de fato, é por nossa conta”, enfatiza Babi. 
Apesar de sempre discutir bastante, a dupla é afinada na hora de trabalhar. “A gente se desentende, mas sempre tem uma hora em que concordamos. Somos perfeccionistas, gostamos de entregar um produto bem finalizado aos clientes. Tanto que tivemos dificuldades de achar colaboradores que tivessem esse cuidado. Por isso a gente se dedicou a estudar, entender um pouco mais de costura e combinações”, conta Ketlen.
TODOS OS PÚBLICOS
O site é dividido em sessões: ‘Shorts & Calças’; ‘Vestidos & Saias’; ‘Blusas & Coletes’; ‘Blazers & Saias’. Por enquanto, o site é exclusivo para o público feminino, mas com a chegada de um novo parceiro, o também estudante de design Carlos Cavalcante, o projeto vai começar a trabalhar moda masculina. “Convidamos o Carlos porque ele já colabora há tempos e tem essa visão para o público masculino. A gente nunca conseguiu enxergar muito bem essa possibilidade. Agora, a Queen Jane também vai chamar atenção dos caras que têm estilo”, diz Babi. A primeira coleção masculina deve ser lançada no final deste mês.


terça-feira, 19 de março de 2013

Governadora autoriza hoje a construção de hospitais


A governadora Roseana Sarney e o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, assinam hoje (19) as ordens de serviço para início da construção dos hospitais macrorregionais de Imperatriz, Santa Inês e Pinheiro (100 leitos) e do Regional de Chapadinha (50 leitos). O evento acontecerá, às 11h, no Palácio dos Leões (Centro).
Os hospitais macrorregionais de Imperatriz, Santa Inês e Pinheiro têm projetos arquitetônicos idênticos - assim como o que será construído em Caxias. Cada um terá 100 leitos de internação em enfermarias, 12 leitos de UTI, quatro salas de cirurgia, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) funcionando 24 horas e central de imagem com exames de ultrassom, raio-x, endoscopia e mamografia, além de laboratório de análises clínicas. Dispõe, ainda, de lavanderia, cozinha, reservatórios de água, tratamento de esgoto, subestação e poços artesianos próprios.
O Hospital Regional de Chapadinha vai dispor de 50 leitos. Unidades semelhantes foram entregue em Barreirinhas, Grajaú, Alto Alegre do Maranhão, Peritoró, Coroatá e Timbiras. O Governo do Estado entregou ainda 10 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) - cinco na Ilha de São Luís e as outras em Imperatriz, Timon, Codó, Coroatá e São João dos Patos.
FONTE:http://imirante.globo.com

quinta-feira, 7 de março de 2013

Reunião no Ministério da Educação trata da implantação do curso de medicina na Facimp



O deputado federal Francisco Escórcio (PMDB-MA) esteve em audiência ontem (6), com o secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação, Jorge Messias, acompanhado do Dr. Antônio Leite, presidente da Facimp, para tratar da implantação do curso de medicina na Faculdade de Educação de Imperatriz (Facimp).

Após o secretário ter recebido um book e também a gravação mostrando a realidade do investimento já feito pela Facimp, em Imperatriz - que está pronta para receber o curso de medicina, dependendo tão somente de burocracia do Ministério da Educação - o secretário se sensibilizou e disse que é de interesse do MEC priorizar regiões pobres, com o Nordeste, em especial o Maranhão, onde temos a pior relação médico por habitantes, e afirmou que é de interesse do Governo Federal a consolidação de uma política em que diminua sensivelmente essas desigualdades. 

O secretário Jorge Messias falou ao deputado Chiquinho Escórcio que irá estudar o processo da Facimp e procurar adequá-lo às normas do MEC. Com isso, deixou o Dr. Antônio Leite com esperança de que o sonho poderá se transformar numa grande realidade para a Região Tocantina. 

Fonte:Assessoria de imprensa

sábado, 2 de março de 2013

Árvores centenárias são derrubadas criminosamente em Campestre do Maranhão.


O prefeito do município de Campestre do Maranhão, Valmir de Morais Lima (PT), começou o mandato realizando um projeto nada convencional, ele simplesmente está arrancando pela raiz arvores centenárias das margens da BR 010. O que ele chama de um projeto grandioso nada mais é do que um crime e desrespeito ao meio-ambiente. Pra entrar pra história, sua primeira grande obra foi mandar derrubar mais de 50 arvores às margens da BR-010 perímetro urbano.
O município esta localizado no sul do estado do Maranhão a menos de 100 km de Imperatriz. A população gira em torno de 11 mil habitantes, segundo o ultimo senso do IBGE. No histórico das administrações públicas ao longo dos 18 anos de emancipação política, muito vem deixando a desejar, um exemplo é a infraestrutura. As ruas estão um verdadeiro caos. Nas eleições de 2012, o povo depositou toda sua esperança no jovem Valmir de Morais Lima que foi eleito como salvador do município.
Mais de quarenta arvores já foram derrubadas, muitas centenárias a maioria são pés de manga, mais tem ainda pés de cajá, sapucaia entre outras ornamentais que foram plantadas há muitos anos. Ao fim do que se pode chamar de desmatamento urbano esse número certamente vai chegar a 50 arvores arrancadas pela raiz. O som do motor serra não para anunciando que em poucas horas mais uma arvore será jogada dentro de uma caçamba de lixo e o prefeito Valmir Morais, todo orgulhoso, assiste o criminoso trabalho de homens e máquinas.
Mais um fato que chama atenção é que os trabalhadores que manejam os motoresserras, sequer usam equipamentos obrigatórios de segurança do trabalho. Além de tirar vida das centenárias arvores, ainda colocam suas próprias vidas em perigo.
O prefeito explicou que trata-se de um grande projeto urbanístico, projeto esse que de acordo com o Valmir Morais, nem mesmo foi concluído.
Ao ser procurado pra falar sobre o assunto, o atual presidente do legislativo municipal, vereador Cláudio da Van, que é primo do primo do prefeito, se esquivou da responsabilidade.
Desde a fundação o município recebeu tão poucas obras que alguns moradores na santa inocência e havidos por mudanças, mesmo sabendo que tal ação é prejudicial ao meio ambiente, mesmo assim, ainda dizem estar gostando porque o prefeito está trabalhando.
Para os mais conscientes a obra causa espanto, alguns moradores estão revoltados e quem passa pela BR, acostumado a ver o corredor verde de arvores, demora acreditar no que vê.
Sabe aquele ditado que diz, que nem sempre na pratica é aplicado o se sabe de teoria?
Pois é, pasmem caros leitores, no município de Campestre do Maranhão o prefeito Valmir trabalhava em uma grande empresa de reflorestamento ambiental.