Concluída a eleição, muitos candidatos vitoriosos decidem de
maneira irracional que não precisam mais de uma estrutura de marketing. Na
realidade precisam. O que ocorre é que o marketing político do candidato vitorioso
muda radicalmente seu foco e sua forma de agir. A nova imagem do gestor deve
suprimir a antiga imagem do candidato
vitorioso, num breve espaço de tempo.
A nova imagem que se exige
é do "gestor de todos". Esta é uma mudança que precisa ser trabalhada
num curto espaço de tempo, no período da transição e do início do novo governo,
exigindo planejamento e técnica especializada. Mudar uma imagem de partidário
combativo, adversário duro, para a de um governante, exige uma operação
publicitária competente, coisa que muitos relevam após assumirem o poder, pois
negligenciam o poder da comunicação.
A verdade é que há uma
expectativa de boa parte dos eleitores para que esta mudança se verifique. Mas
assim mesmo, ela precisa ocorrer de forma planejada através de etapas.
O trabalho de marketing,
nesse caso, deve concentrar-se na figura do gestor, e não mais em peças
publicitárias. Que fique claro, que nesse momento são suas atitudes, comportamentos,
ações, declarações e iniciativas, que trabalhadas de forma correta provocaram a
mudança favorável na nova imagem, como por exemplo, o respeito aos adversários,
ausência de antagonismo, ressentimento ou hostilidade, deixando transparecer
que será um governo de todos e para todos.
Pois todo seu comportamento
principalmente no período transitório estará sendo observado pela população, principalmente
por aqueles que não votaram, como indicadores de suas reais intenções para com
o município.
Todas as ações e operações devem
ser planejadas de forma criteriosa, exploradas pela assessoria de comunicação e
divulgadas na mídia local, pois, são oportunidades que iram valorizar e gerar maior
visibilidade do novo gestor. Elas geram "photo ops", mostrando que o novo gestor já começou a
trabalhar. E tudo deve ser divulgado paulatinamente, tendo assim, a cada dia
uma nova noticia sobre o governo. Tornando-o em evidência.
No entanto, é preciso consciência,
paciência, transigência e principalmente, profissionalismo na condução desse
processo.
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