quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A EMPRESA E O CONSUMIDOR*

A relação empresa e consumidor massifica o que podemos chamar de base mercadológica. Desde os primórdios, o entendimento consolidou-se em aspectos empíricos, que vieram a torna-se fontes de estudos por grandes pesquisadores. Como conquistar o cliente? Como reter o cliente?Como saber o que ele pensa o que ele quer, o que ele deseja,necessita? Frisando-se sempre, que estas perguntas esperam ser afirmativas de sucesso, que desejo e necessidade, são totalmente distintos, mas obrigatoriamente iguais, na ferramenta mais essencial para a compreensão desta relação de serviço: O Marketing de Relacionamento. Marketing de Relacionamento, que diz ao cliente: Deseje a necessidade, necessite do desejo.

O foco mudou. A venda passa a ser detalhe. Fazer com o que o cliente torne-se consumidor, recebê-lo e realizar a manutenção desta relação, é o principal desafio, centrado nos estudos do Marketing de Relacionamento. Os estudos mercadológicos e de planejamento estratégico, voltados para solucionar a grande dificuldade de manter a fidelidade do cliente, passam a ser o pulsar de uma nova era. Tudo resume-se à fidelizar e reter. Os resultados, o retorno, são créditos conseguintes.

O Marketing de Relacionamento age na reeducação empresarial. E como toda relação apresenta um desgaste, a renovação e a reinvenção do novo são necessárias para que então, o consumidor possa olhar para sua empresa, e sinta vontade de voltar todos os dias, não somente pelo desejo, pela necessidade, mas acima de tudo, pelo fato de sentir-se bem, acima de qualquer preço.

*Texto extraído e adaptado do trabalho de conclusão de curso de uma das mais brilhantes mentes na arte de escrever PHELIPPE DUARTE SANTOS. Acadêmico concludente (2010) do curso de Administração da Unisulma que tive a honra de ser professor.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

É o fim do atacado tradicional de Imperatriz?

O setor atacadista, que movimenta mais de R$ 120 bilhões ao ano, deve fechar o ano de 2010 com um crescimento na faixa dos 6%. No entanto, esse desempenho se deve à popularização cada vez maior do atacado de autosserviço, conhecido como “atacarejo”, que destina suas vendas para o consumidor final e também para o pequeno varejo.
O formato dessas lojas visa atender as compras maiores das famílias, mas que acabam atendendo consumidores institucionais como mercearias, mercadinhos, lanchonetes, bares, restaurantes, hotéis, hospitais e outros grandes. O objetivo é atender novos consumidores com lojas de preços baixos e custos operacionais menores.
Há por parte de gigantes do mercado como Carrefour, Wal-Mart e Pão de Açúcar um grande interesse principalmente pela região norte-nordeste que ainda não possui muitas lojas nesse formato. Juntas, Carrefour, Wal-Mart e Pão de Açúcar, abriram mais de 150 lojas de atacarejo nos últimos dois anos.

A exemplo da cidade de Palmas no Tocantins, que recebeu recentemente novas unidades dessas três bandeiras Assai (Grupo Pão de Açúcar), Atacadão (Carrefour) e Makro, a chegada de algumas dessas grandes redes, somada a ampliação do Mix Mateus, provocaram uma mudança de comportamento no comercio de Imperatriz, cidade que já foi considerada o maior centro atacadista do norte-nordeste. O velho atacado tradicional do mercadinho tem dias contados. O atacarejo sem dúvida dará uma nova vida ao comercio local, atraindo comerciantes de várias regiões circunvizinhas.

A questão é o atacado do mercadinho vai acabar?
Não necessariamente extinguir-se por completo e de imediato, acontecerá um processo natural de mudança no comercio daquele local. O sistema tradicional cederá lugar às lojas especializadas no caso o “atacarejo” e o que vai ficar no mercadinho serão pequenos comércios de atacado com característica focada em setores de atividades ou linhas especificas de produtos.

Por que comprar determinados produtos em local quente, sujo, sem conforto, sem estacionamento?
Esse é um dos diferencias do atacarejo, oferecer ao comerciante uma compra tranqüila, com conforto, segurança, estacionamento, facilidade e liberdade de escolher o que quer sem a necessidade de esperar por vendedores, muitas das vezes mal educados, além de preços competitivos.

É emergencial a conscientização por parte do sistema tradicional de atacado de balcão, que os consumidores mudam suas necessidades, E mudar é a palavra-chave, o atacadista tradicional deve trilhar para um caminho, de modo que o mercado compreenda o que ele tem a oferecer em relação a seus concorrentes, pois, não estamos mais na velha Imperatriz da década de 80, as mudanças chegaram, e aquele que negligenciar terá que mudar de ramo ou fechar as portas sem jogar a culpa nos concorrentes. Estes, por sua vez, fazem apenas seu papel, que é aproveitar oportunidades.
É importante salientar que o atacarejo não trás consigo produtos mágicos e inovadores, são os mesmos que o mercado conhece, a segredo é a adição de serviços valorizados e melhoria da qualidade.