terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Cadê o SAMU de Balsas?

De acordo com o ministério da saúde, a área de urgência e emergência constitui um importante componente da assistência à saúde. O aumento do número de acidentes, da violência urbana e insuficiente estruturação da rede são fatores que têm contribuído para a sobrecarga desses serviços disponibilizados para o atendimento da população brasileira.

Esse panorama tem justificado iniciativas e investimentos do Ministério da Saúde (MS), em parceria com as Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios visando estruturar, organizar, assegurar e qualificar a atenção às urgências e emergências.

O SAMU é o principal componente da Política Nacional de Atenção às Urgências, criado no Brasil em 2003, para a vida das pessoas e garantir a qualidade do atendimento no Sistema Único de Saúde – SUS. Segundo seus princípios e diretrizes deve coordenar meios, processos e fluxos que visem garantir a sobrevivência do paciente interagindo com todos os componentes da rede de assistência local à saúde.

Há cerca de 1 ano, o município de Balsas, localizado a 387 km de Imperatriz via BR-010 / BR-230, recebeu ambulâncias padronizadas para a implantação do SAMU, no entanto, recentemente é que começaram os preparativos para viabilizar sua implantação.

Para que o serviço funcione de forma legal é necessário que seja feito uma serie de ajustes, enquanto isto não ocorre, às ambulâncias ficavam num verdadeiro vai e vem transportando doentes de Balsas para Imperatriz e Araguaina (TO) e outras localidades.

Pra se ter uma idéia uma das ambulâncias já está costa mais de 30.000 km rodados, isso sem contar a falta de baterias para os giroflex – aparelho sinalizador - entre outros acessórios.

Há alguns meses a secretaria de saúde do município resolveu fazer a implantação do serviço, fato esse que está causando insatisfação e dúvida na população devida algumas irregularidades. Primeiro a base do serviço seria Imperatriz, com uma equipe designada e com coordenação fixada em Balsas o que segundo informações colhidas, não esta funcionando.

Segundo, foi implantado e executado um treinamento às equipes por pessoas não credenciadas para tal e sem a devida autorização formal do coordenador de Imperatriz Sr. Weverton Augusto Barros. Terceiro fato sem explicação é que os convocados para trabalhar são pessoas que não tem nenhum vínculo com a saúde, por exemplo, a coordenação local está sob a responsabilidade da Sra. Carmem Letícia, que é professora.

Quarto, é que algumas das pessoas que “trabalham”, se é que podemos chamar assim, são cabos eleitorais do grupo da secretária de saúde Maria Assunção Morais, e que só trabalham em épocas de campanha eleitoral, enquanto a lei reza que as vagas deveriam ser ocupadas por profissionais capacitados e concursados do município. Enquanto a população pede explicação, sobre esses fatos, a secretária de saúde não é encontrada.

O serviço do SAMU precisa ser pensado como ação política e ética que vise a melhoria da qualidade de atendimento pré-hospitalar da comunidade. Espera-se que o SAMU, tão sonhado pela população de Balsas, possa ser efetivado e responda com responsabilidade, eficiência e eficácia as demandas de urgências e emergências do município, o que implica competência técnico-científica, ético e humanístico da equipe de atendimento, recursos materiais, tecnologias e um permanente processo de avaliação.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O ATO DE DAR ESMOLAS AFASTA AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES DA ESCOLA

Enquanto houver crianças e adolescentes esmolando nas ruas, haverá lugares vazios nas escolas. Adolescentes e crianças perambulando nas ruas estão sujeitos às drogas, à prostituição. Na verdade, esta cultura de dar esmola não resolve o problema da pobreza nem da marginalidade. Além do mais, este gesto não ajuda a criança ou o adolescente em situação de rua a melhorar de vida, porque o objetivo final do pedinte termina desencadeando esta cadeia de problemas sociais e pessoais.

Não dar esmola favorece ao convívio escolar, comunitário e familiar, evitando situações de risco como: negligência, exploração, violência, crueldade e opressão.

Dentro do convívio escolar e comunitário, existe uma nova visão do que é garantido por direito, como o desenvolvimento pessoal, ético, moral, psicológico e físico, protegendo a criança e o adolescente de situações que abrangem desde a criminalidade até a dependência química, configurando-os como seres vitimizados, prostituídos e até como infratores.

Além de não resolver o problema, o ato de dar esmolas colabora com a permanência das crianças nas ruas e cria a ilusão de que é possível viver através da mendicância.

Longe do amor e da educação recebida da família e da sociedade, criança e adolescente nunca desenvolverão sentimentos construtivos de pessoa humana para que obtenham realmente uma infância e juventude dignas e saudáveis. Criança e adolescente têm de passar o tempo estudando e aprendendo na escola e não ficar ao relento da rua, perdidos e a devida orientação.

Se você dá esmola, está cooperando com a marginalidade, pobreza, exploração sexual e tráfico de drogas.

domingo, 15 de janeiro de 2012

A chave no jogo do poder

O poder é essencialmente amoral e a principal habilidade a adquirir é a de ver as circunstancias e não o bem ou o mal. É natural querer empregar um amigo, o mundo é árido e os amigos suavizam. Além do mais, por que depender de um estranho quando se tem um amigo a mão?
A chave no jogo do poder é a capacidade de julgar quem é o mais capaz de favorecer os seus interesses em todas as situações. Guarde os amigos para a amizade, mas para o trabalho prefira os capazes e competentes. Sempre que possivel, faça as pazes com um inimigo, e insista em colocá-lo a seu serviço. Você destroi um inimigo quando faz dele um amigo. Entretanto, uma coisa é certa no "reino do poder", mesmo os amigos mais chegados podem se transformar nos piores inimigos. Assim, não confie demais nos amigos, aprenda a usar os inimigos. (As 48 leis do Poder).