quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O ATO DE DAR ESMOLAS AFASTA AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES DA ESCOLA

Enquanto houver crianças e adolescentes esmolando nas ruas, haverá lugares vazios nas escolas. Adolescentes e crianças perambulando nas ruas estão sujeitos às drogas, à prostituição. Na verdade, esta cultura de dar esmola não resolve o problema da pobreza nem da marginalidade. Além do mais, este gesto não ajuda a criança ou o adolescente em situação de rua a melhorar de vida, porque o objetivo final do pedinte termina desencadeando esta cadeia de problemas sociais e pessoais.

Não dar esmola favorece ao convívio escolar, comunitário e familiar, evitando situações de risco como: negligência, exploração, violência, crueldade e opressão.

Dentro do convívio escolar e comunitário, existe uma nova visão do que é garantido por direito, como o desenvolvimento pessoal, ético, moral, psicológico e físico, protegendo a criança e o adolescente de situações que abrangem desde a criminalidade até a dependência química, configurando-os como seres vitimizados, prostituídos e até como infratores.

Além de não resolver o problema, o ato de dar esmolas colabora com a permanência das crianças nas ruas e cria a ilusão de que é possível viver através da mendicância.

Longe do amor e da educação recebida da família e da sociedade, criança e adolescente nunca desenvolverão sentimentos construtivos de pessoa humana para que obtenham realmente uma infância e juventude dignas e saudáveis. Criança e adolescente têm de passar o tempo estudando e aprendendo na escola e não ficar ao relento da rua, perdidos e a devida orientação.

Se você dá esmola, está cooperando com a marginalidade, pobreza, exploração sexual e tráfico de drogas.

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