domingo, 23 de setembro de 2012

CENTROS HABILITADOS PARA TRATAMENTO DO CÂNCER, COMO FUNCIONAM.


As unidades de saúde vinculadas ao SUS que realizam tratamento oncológico no Brasil são cadastradas pelo Ministério da Saúde como Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) e Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON).
Estes serviços são constituídos por unidades hospitalares que dispõem de todos os recursos humanos e tecnológicos necessários à assistência integral do paciente com câncer, desde o diagnóstico do caso, assistência ambulatorial e hospitalar, atendimento de emergências oncológicas e cuidados paliativos, sendo que nas UNACON é oferecido tratamento para os cânceres mais prevalentes no Brasil e nos CACON, tratamento para todos os tipos de câncer.
Atuando de forma complementar, existem ainda Serviços Isolados de radioterapia, em locais onde a capacidade de produção de radioterapia não seja suficiente na área. O atendimento realizado por estas unidades se dá a partir do encaminhamento do paciente por uma UNACON ou CACON.
Também de maneira complementar e formalmente vinculados aos UNACON/CACON no sentido de oferecer assistência integral ao paciente, podem ser cadastrados Hospitais Gerais para a realização de cirurgias oncológicas nas áreas de Ginecologia/Mastologia, Urologia e Cirurgia do Aparelho Digestivo. Em imperatriz o hospital São Rafael é referencia para toda a região tocantina e sul do Maranhão e as regiões próximas dos estados vizinhos do Pará e Tocantins. 

terça-feira, 18 de setembro de 2012

SURTO DE MENINGITE NO SUL DO MARANHÃO MATA SETE PESSOAS E DEIXA TRÊS CIDADES EM ALERTA.


As cidades de São Raimundo das Mangabeiras, Sambaíba e Loreto estão em estado de alerta, sete pessoas já morreram e mais de trinta estão com a doença.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) solicitou e o Ministério da Saúde enviou ao sul do Maranhão, 22 mil doses de vacina polissacarídica meningocócica A e C, para garantir a imunização da população entre 3 meses a 39 anos de idade. Ação que ainda teve o reforço de 2 mil doses de rotina, disponíveis na rede do Estado, que foram deslocadas à região.
No último sábado (15), quando a vacinação foi iniciada, desde cedo as pessoas desses três municípios se aglomeravam em frente aos postos de atendimentos. O secretário adjunto de vigilância em saúde, Alberto Carneiro, acompanhou de perto o trabalho das equipes de imunização, o que proporcionou mais tranquilidade e proteção à população desses três municípios.
“Foi montada uma grande estrutura de apoio aos municípios, com o suporte da Regional de Saúde de Balsas, do comando da Polícia Militar local e também de nossos aeromédicos, para que todas as pessoas que foram identificadas como público alvo, sejam imunizadas. Essa é mais uma ação que estamos desenvolvendo para conter em definitivo o surto de meningite na região”, observou o secretário adjunto de Vigilância em Saúde.
A gestora da Regional de Saúde de Balsas, Kiara Martins, destacou a atuação dos profissionais de saúde, especialmente das equipes de vacinadores, que foram bem distribuídos para garantir a cobertura vacinal nas zonas urbana e rural dos três municípios. Em Sambaíba, a meta é vacinar, na zona urbana, um total de 1.744 pessoas na faixa etária do público alvo, 1.523 já haviam sido imunizadas somente no sábado (15).
Em Loreto, a estrutura de nove postos garantiu a vacinação contra a meningite neste fim de semana. “O apoio do Governo do Estado foi fundamental para que recebêssemos a vacina em tempo hábil, trazendo tranquilidade à nossa população”, declarou o prefeito Germano Coelho, que esteve nos postos de vacinação, juntamente com Alberto Carneiro e Kiara Martins.
São Raimundo das Mangabeiras, crianças, jovens e adultos procuraram os cinco postos de imunização instalados em escolas e igrejas para receber a vacina e se proteger da meningite.
Segundo Alberto Carneiro, o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, está acompanhando com atenção as ações que estão sendo realizadas na região de Balsas, recebendo informações de hora em hora e relatórios diários acerca dos casos de meningite, que neste momento estão sob controle.
Além da vacina, conseguida via Ministério da Saúde, a SES disponibilizou a região, medicamentos para quimioprofilaxia (bloqueio de pessoas que tiveram contato com suspeitos de meningite), dois helicópteros com equipe de aeromédicos, sendo uma das aeronaves equipada com mini UTI, para o transporte de pacientes que venham necessitar de tratamento mais especializado, em Imperatriz. O Governo do Estado, por meio da SES, também montou uma sala de estabilização semi-intensiva para atendimento de pacientes críticos, no hospital Balsas Urgente. As cidades de Loreto, São Raimundo das Mangabeiras, Sambaíba e Balsas receberam recursos do fundo a fundo, que é um sistema de transferência de recursos que destina-se a ações estratégicas e serviços de saúde, independente de convênios.
Em imperatriz, nesta segunda-feira (17), a doença levou a óbito uma moradora do bairro Santa Inês.
Informações sobre a doença.
Contágio – pelo contato próximo e prolongado entre pessoas, e por meio de secreções, como a saliva.
Sintomas – febre, dor de cabeça, vômito, rigidez na nuca e pontos vermelhos no corpo que evoluem para manchas.
Prevenção – os contatos próximos devem receber antibiótico específico, prescrito pelo médico.
Vacina – A vacina é segura e protege contra a doença. Crianças menores de dois anos devem manter a rotina do calendário básico de vacinação. Crianças maiores de dois anos e adultos até 39 anos receberão a vacina nesse período de surto nos municípios determinados.
O tratamento das meningites bacterianas tem de ser introduzido sem perda de tempo, porque a doença pode ser letal ou deixar sequelas, como surdez, dificuldade de aprendizagem, comprometimento cerebral. Ele é feito com antibióticos aplicados na veia.
Recomendações
* Cuidados com a higiene são fundamentais na prevenção das meningites. Lave as mãos com frequência, especialmente antes das refeições;
* Alguns sintomas da meningite podem ser confundidos com os de outras infecções por vírus e bactérias. Não fique na dúvida: criança chorosa que se queixa de dor de cabeça, precisa ser levada, o mais depressa possível, para avaliação médica de urgência.