O crescimento desordenado na Roma antiga gerou uma crise para o Estado. De forma estratégica com objetivo de contornar os movimentos, o império criou eventos em arenas, sendo o mais famoso o Coliseu, a fim de divertir o povo com lutas entre gladiadores e/ou animais. Durante o evento eram distribuídos alimentos aos expectadores que compareciam em massa. O objetivo era oferecer a massa de desempregados pão e diversão para que assim esquecessem os problemas sociais. Essa estratégia foi chamada Política do pão e circo (panis et circenses).
Mesmo não havendo nenhum Coliseu em Imperatriz, nem tampouco gênios romanos, o que se vê em véspera de eleição é alguns pretensos “Césares” (candidatos e pré-candidatos ao legislativo) utilizando-se da estratégia romana na busca desesperada de ganhar visibilidade. É galinhada, chambari, panelada, doação de cadeiras de rodas, medicamentos e outras ações de puro assistencialismo.
Entende-se por Assistencialismo a deformação da assistência obrigatória do governo para com os cidadãos. O assistencialismo provoca uma relação de dependência daqueles que recebem para com o indivíduo. Talvez seja exatamente este o objetivo destes “Césares” modernos. Que acreditam serem detentores dos direitos das pessoas como um bem privativo.
Seria mais digno se os mesmos estivessem reunindo-se com as comunidades carentes, procurando conhecer suas necessidades e planejando para seus discursos, soluções que viabilizem o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida.
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