sábado, 22 de maio de 2010

Fatos em Política

Os alicerces de sustenção na vida de um homem são formados pelas suas ações, atitudes e comportamentos. O episódio que envolve a senhora Luciana Raquel e o prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira é algo em que se pode concluir da máxima de que “em política, quando não há fatos, crie fatos”.
Particularmente, acredito que esta seja mais uma das tentativas frustradas de envolver o nome de Sebastião Madeira em escândalos.
Para alguém que foi deputado federal por 4 mandatos e sempre almejou administrar a cidade de Imperatriz, esta seria uma atitude insana. O que não se pode imaginar de alguém com o perfil e histórico de vida do ex-deputado que goza de prestigio político nacionalmente.
Independente de filiação partidária é inegável e só não admite os que têm dor de cotovelo, o trabalho que o governo vem desenvolvendo na cidade. É lógico que as mudanças quando são feitas de forma ética e sólida não acontecem da noite para o dia e isso incomoda aqueles que tiveram a oportunidade e nada fizeram por nossa cidade.
Imperatriz é uma cidade acolhedora e de oportunidades, mas também, a história nos mostra que ela(Imperatriz) não perdoa os que não sabem aproveitar. Que pelo desenrolar da história, não é o caso de Madeira.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Imperatriz esclarece sobre fato ocorrido na manhã do dia 21 de maio de 2010, nas dependências do Hospital Municipal, envolvendo o prefeito Sebastião Torres Madeira e, a senhora Luciana Raquel Rodrigues. Não houve agressão como esta declarou a alguns órgãos de imprensa da cidade, e da capital.
O prefeito Madeira visitava o Hospital Municipal na manhã desta sexta feira, ocasião em que foi abordado pela Senhora Luciana Raquel Rodrigues, que está com o pai internado no Hospital Municipal, e bastante nervosa falou com ele sobre um exame que este precisava realizar, e que tal exame não fora feito em razão de atraso com a Clínica Médica.
O prefeito esclareceu que não havia atraso de pagamento e, ao fim desta conversa, tentou acalmá-la com um abraço. Tal atitude foi interpretada como agressão, quando na verdade o que ele pretendeu foi restabelecer a calma e, o bom diálogo.
Estranhamente, a Senhora Luciana Raquel Rodrigues saiu correndo pelos corredores do hospital gritando que acabara de ser agredida pelo Prefeito e também tratou de informar a várias emissoras de televisão, rádio e jornal, inclusive da Capital do Estado.
O prefeito compreende a apreensão da senhorita Raquel quanto à situação de saúde do pai, mas se mostra surpreso com a acusação já que é um homem reconhecidamente cordato, defensor da cultura da paz.

Imperatriz/MA, 21 de maio de 2010.

Assessoria de Comunicação

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Pão e Circo (panis et circenses)

O crescimento desordenado na Roma antiga gerou uma crise para o Estado. De forma estratégica com objetivo de contornar os movimentos, o império criou eventos em arenas, sendo o mais famoso o Coliseu, a fim de divertir o povo com lutas entre gladiadores e/ou animais. Durante o evento eram distribuídos alimentos aos expectadores que compareciam em massa. O objetivo era oferecer a massa de desempregados pão e diversão para que assim esquecessem os problemas sociais. Essa estratégia foi chamada Política do pão e circo (panis et circenses).

Mesmo não havendo nenhum Coliseu em Imperatriz, nem tampouco gênios romanos, o que se vê em véspera de eleição é alguns pretensos “Césares” (candidatos e pré-candidatos ao legislativo) utilizando-se da estratégia romana na busca desesperada de ganhar visibilidade. É galinhada, chambari, panelada, doação de cadeiras de rodas, medicamentos e outras ações de puro assistencialismo.

Entende-se por Assistencialismo a deformação da assistência obrigatória do governo para com os cidadãos. O assistencialismo provoca uma relação de dependência daqueles que recebem para com o indivíduo. Talvez seja exatamente este o objetivo destes “Césares” modernos. Que acreditam serem detentores dos direitos das pessoas como um bem privativo.

Seria mais digno se os mesmos estivessem reunindo-se com as comunidades carentes, procurando conhecer suas necessidades e planejando para seus discursos, soluções que viabilizem o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

AS 48 LEIS DO PODER: LEI N° 3 - OCULTE SUAS INTENÇÕES

Mantenha as pessoas na dúvida e no escuro, jamais revelando o propósito de seus atos. Não sabendo o que você pretende, não podem preparar uma defesa. Leve-as pelo caminho errado até bem longe, envolva-as em bastante fumaça e, quando elas perceberem as suas intenções, será tarde demais.
Parte I: Use objetos de desejo e pistas falsas para enganar os outros

Se em algum momento da sua fraude as pessoas tiverem a mais leve desconfiança quanto a suas intenções estará tudo perdido. Não lhes dê oportunidade de perceber o que você pretende: disfarce colocando pistas falsas pelo caminho. Use a falsa sinceridade, envie sinais ambíguos, invente objetos de desejo desorientadores. Incapazes de distinguir o falso do verdadeiro, elas não podem ver o seu objetivo real.

As pessoas na sua maioria são como um livro aberto. Elas dizem o que sentem, não perdem oportunidade de deixar escapar opiniões e, constantemente, revelam seus planos e intenções. Elas fazem isso por vários motivos. Primeiro, é fácil e natural querer sempre falar dos próprios sentimentos e planos para o futuro. É difícil controlar a língua e monitorar o que se revela. Segundo, muitos acreditam que sendo honestos e francos estão conquistando o coração das pessoas e mostrando a sua boa índole. Eles estão imensamente iludidos. A honestidade é na verdade uma faca sem fio, mais sangra do que corta. A sua honestidade provavelmente vai ofender os outros; é muito mais prudente medir as suas palavras, dizer às pessoas o que elas querem ouvir, em vez da verdade nua e crua que é o que você sente ou pensa. Mais importante, sendo despudoradamente franco você se torna tão previsível e familiar que é quase impossível inspirar respeito ou temor, e a pessoa que não desperta esses sentimentos não acumula poder.
Se você deseja poder, ponha imediatamente a honestidade de lado e comece a treinar a arte de dissimular suas intenções. Domine a arte e você prevalecerá sempre. Elementar para a habilidade de ocultar as próprias intenções é uma simples verdade sobre a natureza humana: nosso primeiro instinto é sempre o de confiar nas aparências. Não podemos sair por aí duvidando da realidade do que vemos e ouvimos — imaginar constantemente que as aparências ocultam algo mais nos deixaria exaustos e aterrorizados. Isto faz com que seja relativamente fácil ocultar as próprias intenções. Basta acenar com um objeto que você parece desejar, um objetivo que você parece querer alcançar, diante dos olhos das pessoas e elas tomarão a aparência como realidade. Uma vez com os olhos fixos na isca, elas não notarão o que você está realmente pretendendo. Na sedução, dê sinais conflitantes, tais como desejo e indiferença, e você não só os despistará, como inflamará o seu desejo de possuir você.

Uma tática, que funciona com freqüência quando se quer armar uma pista falsa, é parecer estar apoiando uma idéia ou causa que, na verdade, contraria o que você sente. A maioria vai achar que você mudou de idéia, visto não ser comum brincar com tamanha leviandade com coisas tão carregadas de emoção como as suas próprias opiniões e valores. O mesmo se aplica a um objeto do desejo usado como chamariz: pareça querer alguma coisa pela qual não está nem um pouco interessado, e seus inimigos perderão o rumo, calculando tudo errado. (CONTINUA...)
As 48 Leis do Poder - Robert Greene - Ed. Rocco

sexta-feira, 7 de maio de 2010

NÃO CONFIE DEMAIS NOS AMIGOS. APRENDA A USAR OS INIMIGOS

LEIS DO PODER: LEI 2

Cautela com os amigos - eles o trairão mais rapidamente, pois são com mais facilidade levados à inveja. Eles também se tornam mimandos e tirânicos. Mas contrate um ex-inimigo e ele lhe será mais fiel do que um amigo, porque tem mais a provar. De fato, você tem mais o que temer por parte dos amigos do que dos inimigos. Se você não tem inimigos, descubra um jeito de tê-los.
Ninguém acredita que um amigo possa trair.

Amigos são como os dentes e a mandíbula de um animal perigoso, se você não toma cuidado eles acabam mastigando você.

É natural querer empregar os amigos quando você mesmo está passando por dificuldades. O mundo é árido e os amigos o suaviza. Além do mais você os conhece. Por que depender de um estranho quando se tem um amigo à mão?
O problema é que nem sempre se conhece os amigos tão bem quando se imagina. Eles costumam concordar para evitar discussões, disfarçam suas qualidades desagradáveis para não se ofenderem mutuamente. Acham graça demais nas piadas uns dos outros. Visto que a honestidade raramente reforça a amizade. Você talvez jamais saiba o que um amigo realmente sente. Eles dirão que gostam de poesia, adoram a música, injevam o seu bom gosto para se vestir – talvez estejam sendo sinceros, com freqüência não estão.
Quando você decide contratar um amigo, aos poucos vai descobrindo as qualidades que ele, ou ela, estava escondendo. Curiosamente, é o seu ato de bondade que desequilibra tudo. As pessoas querem sentir que merecem a sorte que estão tendo. O recibo por um favor pode ser opressivo: significa que você foi escolhido porque é um amigo, não necessariamente porque merece. Existe quase um ato de condenscendência no ato de contratar os amigos que no íntimo os aflige. O dano vai surgindo lentamente: um pouco mais de honestidade, lampejos de inveja e ressentimento aqui e ali e, antes que você perceba, a amizade se foi. Quanto mais favores e presentes você distribuir para reavivar a amizade, menos gratidão receberá em troco.

A ingratidão tem uma longa e profunda história. Ela tem demonstrado seus poderes há tantos séculos que é realmente interessante que as pessoas continuem subestimando-os. Melhor prestar atenção. Se você nunca espera gratidão de um amigo, vai ter uma agradável surpresa quando eles se mostrarem agradecidos.
O problema de usar ou contratar amigos é que isso inevitavelmente limitará o seu poder. É raro o amigo ser a pessoa mais capaz de ajudar você; e, afinal, capacidade e competência são muito mais importantes do que sentimentos de amizade.

Todas as situações de trabalho exigem uma certa distância entre as pessoas. Você está tentando trabalhar, não fazer amigos; a amizade (real ou falsa) só obscurece esse fato. A chave do poder, portanto, é a capacidade de julgar quem é o mais capaz de favorecer os seus interesses em todas as situações. Guarde os amigos para a amizade, mas para o trabalho prefira os capazes e competentes...(Continua). As 48 Leis do Poder. Robert Greene.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

LEIS DO PODER

LEI 1 - NÃO OFUSQUE O BRILHO DO MESTRE



“Evite brilhar mais do que o seu senhor. Toda superioridade é odiosa, mas a superioridade de um súdito com relação ao seu príncipe não só é estúpida como fatal.”
Baltasar Gracián


Faça sempre que as pessoas acima de você se sintam confortavelmente superiores. Querendo agradar ou impressionar, não exagere exibindo seus próprios talentos ou poderá conseguir o contrário - inspirar medo e insegurança. Faça com que seus mestres pareçam mais brilhantes do que são na realidade.

Todos têm as suas inseguranças. Quando você se expõe ao mundo e mostra os seus talentos é natural que isso desperte todos os tipos de ressentimentos, invejas e outras manifestações de insegurança. É de se esperar que isso aconteça. Você não pode passar a vida preocupando com os sentimentos mesquinhos dos outros. Mas com quem está acima de você, é preciso adotar outra abordagem: quando se trata de poder, brilhar mais do que o mestre talvez seja o maior erro.

Quem conquista um alto status na vida é como os reis e as rainhas: quer se sentir seguro na sua posição e superior aos que os cercam em inteligência, perspicácia e charme. É uma falha de percepção mortal, porém comum, acreditar que exibindo e alardeando os seus dons e talentos você está conquistando o afeto do senhor. Ele pode fingir apreço, mas na primeira oportunidade vai substituir você por alguém menos brilhante, atraente e ameaçador.

Duas regras:

1ª - é possível inadvertidamente brilhar mais do que o senhor sendo simplesmente você mesmo. Existem senhores que são mais inseguros do que outros. A lição é simples se não for possível evitar ser charmoso e superior, você deve aprender a evitar esses monstros de vaidade. É isso ou descobrir um jeito de apagar as suas boas qualidades quando estiver com o superior.

2ª - não imagine que pode fazer tudo o que quiser só porque o senhor gosta de você. Livros inteiros poderiam ser escritos sobre favoritos que caíram em desgraça por considerar garantido o seu status por ousar brilhar.

Sabendo dos perigos de brilhar mais do que o seu senhor, você pode tirar vantagem desta lei. Primeiro você precisar elogiar e cortejar o seu senhor. A bajulação explícita pode ser eficaz, mas tem seus limites; é por demais direta e óbvia e causa má impressão aos outros cortesãos. Cortejar discretamente é muito mais eficaz. Se você é mais inteligente do que seu senhor, por exemplo, aparente o oposto, deixe que ele pareça mais inteligente do que você. Mostre ingenuidade. Faça parecer que você precisar da habilidade dele. Cometa erros inofensivos que não afetarão você a longo prazo, mas lhe darão chance de pedir a sua ajuda. Os senhores adoram essas solicitações. O mestre que não consegue presenteá-lo com sua experiência pode deixar cair sobre você a sua ira e má vontade.

Se as suas idéias são mais criativas do que as do seu mestre, atribua-as a ele da maneira mais pública possível. Deixe claro que seu conselho está simplesmente repetindo um conselho dele.

Se você for mais esperto do que seu mestre, tudo bem em representar o papel de bobo da corte, mas não o faça parecer frio e mal humorado em comparação. Apague um pouco o seu senso de humor se necessário e descubra com fazer parecer que é ele que está divertindo e alegrando os outros.

Texto do livro: As 48 leis do Poder. Robert Greene