quinta-feira, 21 de julho de 2016

VIVA CIDADÃO X CALÇADÃO DE IMPERATRIZ ...Mudanças, benefícios e polêmicas.


VIVA CIDADÃO X CALÇADÃO DE IMPERATRIZ
Mudanças, benefícios e polêmicas.

O Viva Cidadão de Imperatriz funcionava em uma única unidade no centro da cidade desde o ano 2000, atualmente a unidade atende cerca de 20 municípios além de outras cidades do Maranhão pessoa dos estados do Para e Tocantins também procuram o órgão para a retirada de documentos.
O Viva Cidadão é de responsabilidade do governo do estado e no mês de julho foi anunciado a mudança de local de funcionamento da Rua Godofredo Viana para o Imperial Shopping, fato este que a principio gerou polêmica entre alguns usuários, ambulantes, fotógrafos de plantão, moto taxistas com ponto fixo e a classe empresarial dos arredores, principalmente do calçadão. O ápice da questão por parte dos comerciantes do calçadão, centro comercial tradicional da cidade, é que a vinda de pessoas de municípios vizinhos que buscam o atendimento do órgão ajudava na movimentação econômica do local e com a transferência haverá prejuízos consideráveis.
No dia 11 deste mês às 19h no Centro de Convenções de Imperatriz, houve uma reunião, diga-se de passagem, um tanto conturbada com a classe representativa do comercio que tinha como objetivo prestar esclarecimentos sobre a decisão de transferência. Apesar das alegações do diretor do Procon/Viva Cidadão sobre os pontos positivos como conforto, segurança aos usuários e redução de gastos que atualmente segundo informações chegava estava na ordem de R$ 76 mil para o funcionamento no antigo prédio, agora será reduzida para R$ 20 mil reais, uma economia de 74%, houve resistência na comunicação e a insatisfação não foi contida.
O que seria pra ser uma reunião de negociações entre poder público e classe representativa, quase que se transforma num ringue. Os ânimos se exaltaram e culminou num bate boca entre o diretor do Procon/Viva, Sr. Duarte Junior e o presidente da Associação dos Lojistas do calçadão Sr. Marcone Marques. Ao contrario do que muitos esperavam, o diretor do VIVA apresentou um comportamento contrário ao que manda os princípios da boa diplomacia, principalmente em período eleitorais. De acordo com relatos, além de fazer questão de não ouvir a classe representativa do comercio, o Sr. Duarte Junior demostrou intolerância aos argumentos apresentados, somados a uma dose de arrogância e prepotência na forma de conduzir a reunião. Como se estivesse envolvido num sarcófago de auto suficiência, o nobre representante do VIVA, foi inflexível e fez questão de enfatizar que a decisão da transferência do VIVA era fato consumado e pronto.
O Viva cidadão já esta funcionando no Imperial Shopping e quem procura atendimento recebe o beneficio com desconto no estacionamento com a apresentação do cupom de atendimento, o custo é de R$ 1,50 para moto e R$ 2,50 para veículos. Com a mudança o numero de guichês de atendimentos dobrou de 30 para 60 e o horário de atendimento também sofreu mudanças. Agora é das 10h às 22h.
É natural toda mudança trazer resistências, polemicas, insatisfações, mas também oportunidades. As pessoas precisam saber se adaptar diante das transformações do mercado; a cada mudança, a cada atualização ou extinção de serviços, é imprescindível rever conceitos e estar aberto para outras oportunidades. Os perdedores de amanhã serão aqueles que não querem se adaptar às novas tendências, novas realidades. Os ganhadores serão aqueles que se mostram disponíveis e abertos para assimilar o novo. Serviços dentro de grandes Shoppings é perfeitamente normal em grandes centros urbanos, por gerar conforto, segurança, comodidade, opções diversificadas aos usuários. Imperatriz também não poderia ser diferente.
Com relação à necessidade de mudança e transferência do órgão, não há nada de errado, segundo o principio da eficiência na gestão pública em que se faz necessário, por parte dos governantes, adoção de critérios de conveniência e oportunidade, atendendo à economicidade, de modo a assegurar continuidade, regularidade e confiabilidade nos serviços públicos.
O erro, pelo visto, esta apenas nos personagens que conduzem os fatos.

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