VIVA
CIDADÃO X CALÇADÃO DE IMPERATRIZ
Mudanças,
benefícios e polêmicas.
O
Viva Cidadão de Imperatriz funcionava em uma única unidade no centro da cidade desde
o ano 2000, atualmente a unidade atende cerca de 20 municípios além de outras
cidades do Maranhão pessoa dos estados do Para e Tocantins também procuram o
órgão para a retirada de documentos.
O
Viva Cidadão é de responsabilidade do governo do estado e no mês de julho foi
anunciado a mudança de local de funcionamento da Rua Godofredo Viana
para o Imperial Shopping, fato este que a principio gerou polêmica entre alguns
usuários, ambulantes, fotógrafos de plantão, moto taxistas com ponto fixo e a
classe empresarial dos arredores, principalmente do calçadão. O ápice da questão
por parte dos comerciantes do calçadão, centro comercial tradicional da cidade,
é que a vinda de pessoas de municípios vizinhos que buscam o atendimento do
órgão ajudava na movimentação econômica do local e com a transferência haverá prejuízos
consideráveis.
No
dia 11 deste mês às 19h no Centro de Convenções de Imperatriz, houve uma
reunião, diga-se de passagem, um tanto conturbada com a classe representativa
do comercio que tinha como objetivo prestar esclarecimentos sobre a decisão de transferência.
Apesar das alegações do diretor do Procon/Viva Cidadão sobre os pontos
positivos como conforto, segurança aos usuários e redução de gastos que
atualmente segundo informações chegava estava na ordem de R$ 76 mil para o
funcionamento no antigo prédio, agora será reduzida para R$ 20 mil reais, uma
economia de 74%, houve resistência na comunicação e a insatisfação não foi contida.
O
que seria pra ser uma reunião de negociações entre poder público e classe
representativa, quase que se transforma num ringue. Os ânimos se exaltaram e
culminou num bate boca entre o diretor do Procon/Viva, Sr. Duarte Junior e o
presidente da Associação dos Lojistas do calçadão Sr. Marcone Marques. Ao
contrario do que muitos esperavam, o diretor do VIVA apresentou um comportamento
contrário ao que manda os princípios da boa diplomacia, principalmente em período
eleitorais. De acordo com relatos, além de fazer questão de não ouvir a classe representativa
do comercio, o Sr. Duarte Junior demostrou intolerância aos argumentos apresentados,
somados a uma dose de arrogância e prepotência na forma de conduzir a reunião. Como
se estivesse envolvido num sarcófago de auto suficiência, o nobre representante
do VIVA, foi inflexível e fez questão de enfatizar que a decisão da transferência
do VIVA era fato consumado e pronto.
O
Viva cidadão já esta funcionando no Imperial Shopping e quem procura
atendimento recebe o beneficio com desconto no estacionamento com a
apresentação do cupom de atendimento, o custo é de R$ 1,50 para moto e R$ 2,50
para veículos. Com a mudança o numero de guichês de atendimentos dobrou de 30
para 60 e o horário de atendimento também sofreu mudanças. Agora é das 10h às
22h.
É
natural toda mudança trazer resistências, polemicas, insatisfações, mas também
oportunidades. As pessoas precisam saber se adaptar diante das transformações do
mercado; a cada mudança, a cada atualização ou extinção de serviços, é imprescindível
rever conceitos e estar aberto para outras oportunidades. Os perdedores
de amanhã serão aqueles que não querem se adaptar às novas tendências, novas realidades.
Os ganhadores serão aqueles que se mostram disponíveis e abertos para assimilar
o novo. Serviços dentro de grandes Shoppings é perfeitamente normal em grandes
centros urbanos, por gerar conforto, segurança, comodidade, opções diversificadas
aos usuários. Imperatriz também não poderia ser diferente.
Com
relação à necessidade de mudança e transferência do órgão, não há nada de
errado, segundo o principio da eficiência na gestão pública em que se faz
necessário, por parte dos governantes, adoção de critérios de conveniência e
oportunidade, atendendo à economicidade, de modo a assegurar continuidade,
regularidade e confiabilidade nos serviços públicos.
O
erro, pelo visto, esta apenas nos personagens que conduzem os fatos.
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