A partir de agora os partidos estão liberados para realizar comícios e usar amplificadores de som. Pelas regras eleitorais, há uma série de normas que devem ser respeitadas, como horários e locais de manifestações.
O funcionamento de alto-falantes ou amplificadores de som, somente é permitido entre as 8h às 22 horas, sendo vedados a instalação e o uso daqueles equipamentos em distância inferior a duzentos metros:
I – Das sedes dos Poderes Executivo e Legislativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, das sedes dos Tribunais Judiciais, e dos quartéis e outros estabelecimentos militares;
II – dos hospitais e casas de saúde;
III – das escolas, bibliotecas públicas, igrejas e teatros, quando em funcionamento.
O problema é que, além do volume do som, poucos partidos ou motoristas dos veículos de som respeitam as normas. Já não bastasse a poluição sonora natural que convivemos principalmente no comercio, agora temos que agüentar uma verdadeira guerra de som com jingles e, diga-se de passagem, na maioria de muito mau gosto. São carros de som, motos, bicicletas, só falta aparecer carroças pra complicar ainda mais o trânsito caótico em que se encontra o centro comercial da cidade.
Para quem trabalha no comercio fica impossível conversar com um cliente, atender um telefone, etc.
Ao longo dos tempos houve uma grande evolução tecnológica e comportamental na legislação eleitoral brasileira, mas a forma de propaganda de carro de som ainda é arcaica. Tudo bem quanto à lei da liberdade da propaganda, mas e como fica o direito do cidadão de não querer ouvir? Com o horário ate às 22h, já era à tranqüilidade do lar.
Lei natural:
A grande maioria da população nas ultimas eleições, não aceitou mais cartazes de políticos nas paredes e portas de suas casas. Daqui pra frente, a tendência é que os cartazes sejam eliminados do arsenal de comunicação das campanhas e quanto aos malditos carros de som, mesmo que a justiça eleitoral não tome as devidas providencias a própria polução, pela lei natural, condenará políticos e partidos que insistirem no uso destes instrumentos perturbadores.
Quer fazer uma campanha limpa? Use santinhos, panfletos com propostas, espaço na TV, rádio, internet, rede de relacionamentos e muita sola de sapato.
O eleitor agradece.
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