Não se deve confundir a oratória como sendo algo pomposo e artificial. Independente da esfera ou público, a oratória deve ser praticada de forma clara e acessível a todos, variando de acordo com o ambiente, a situação e o público.
Para quem deseja uma projeção política, antes de qualquer coisa, é preciso ter consciência do que se deseja dizer ao público-alvo. Para isso, organize-se mentalmente sobre o que pretende dizer; as idéias e a mensagem devem ser apresentadas de forma clara e convincente. Recebendo um destaque no discurso equivalente à força persuasiva que você deseja que ela tenha para seus ouvintes. Esta é a primeira regra.
A segunda regra é a adequação da linguagem. Em uma campanha política, cada público apresenta características diferentes. Isto não significa necessariamente ter que mudar a base e o foco do discurso. A repetição pode ser considerada um erro na comunicação pessoal, mas na política é uma qualidade. Deve-se, portanto, adaptar o discurso para cada público específico.
É importante no processo de comunicação, conseguir a atenção dos ouvintes, ou seja, criar interesse neles pelo que você tem a dizer.
Se há pretensão de falar sobre um problema, o ideal é relacionar com a vida das pessoas presentes, valorizando o problema - descreva-o, ilustre-o com exemplos e a seguir faça um diagnóstico preciso. Em seguida apresente seu ponto de vista e sua proposta de solução, da forma mais atraente e realista. O objetivo é fazer com que as pessoas visualizem os benefícios que advirão de sua proposta.
Por fim, decidir como agir, levando-se em consideração a função do público, o estado psicológico em que se encontra, o tema de sua mensagem, a forma de emissão da fala: emocional ou racional, eloqüente ou não; o ritmo e a intensidade da voz a ser aplicada.
Fonte: Livro Marketing Pessoal V. II - Falando em Público - Autor: Vilson Santos: Ética 2008.
Nenhum comentário:
Postar um comentário